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Guillermo Esteban-Oliver
(Universitat de Lleida)
Estaciones, apeaderos y la
evolución del acceso municipal a
la red de ferrocarril en España
1848-1941
El objetivo de este texto es
desarrollar una nueva variable
de acceso a la red de
ferrocarril española del siglo
XIX. Para ello reconstruimos,
utilizando Sistemas de
Información Geográficos, la red
de estaciones y apeaderos de
ferrocarril que existieron en
España en el periodo comprendido
entre 1848 y 1941.
Posteriormente, y utilizando a
la distancia desde los centros
municipales hasta las
estaciones, elaboramos la
variable: Acceso municipal a
la red de ferrocarril, la
cual dividiremos en acceso a vía
ancha y estrecha. Por último,
presentamos una breve
descripción de la base de datos,
tras cuyo análisis podremos
comprender mejor cómo y cuándo
se expandió la red de estaciones
y el acceso al ferrocarril en
España.
José Manoel Ferreira
Gonçalves (IGOT, Portugal)
Conselhos Gestores como
suporte para o ingresso e maior
protagonismo do setor
ferroviário junto aos sistemas
de transportes
A pesquisa apresenta a
relevância do setor ferroviário
no combate aos problemas
ambientais apresentando projetos
atuais, de médio e longo prazos,
de integração definitiva desse
modal ao sistema de transportes
globais. Ênfase na dinâmica
histórica das ferrovias, bem
como intervenções necessárias à
sua integração aos sistemas de
transportes.
Evidenciamos problemas
estruturais severos, entraves
para projetos de integração, uma
vez que a ferrovia é
inicialmente pensada por lógica
imediatista, local, estanque,
sem expectativas de expansão
para além de seu perímetro
imediato.
Reflexões sobre infraestrutura e
gestão demonstram a necessidade
do desenvolvimento de projetos
ambiciosos, inteligentes,
focados numa mobilidade dinâmica
e sustentável, da qual todos os
modais participem de modo
equitativo, equilibrado,
promovendo uma reedição de toda
a infraestrutura. A nova
configuração será inclusiva,
integrada, ao considerar a
realidade das pessoas e modelos
de vida nos grandes centros
(intervenção em larga escala e
considerando todas as
possibilidades). A pesquisa
evidenciou o papel das
Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs) e da
Inteligência Artificial (IA),
com as quais abordagens de tal
envergadura são mais
suscetíveis.
Os dados apresentados, a
pesquisa na literatura, o acesso
a farta documentação em órgãos
envolvidos com sistemas de
transportes permitiram
identificar o potencial para
tornar o setor ferroviário
protagonista da mobilidade, algo
a ser potencializado com a
participação de Conselhos
Gestores de ferrovias, em que
atores sociais contribuem para
consolidar os projetos de
gestão.
Begoña Villanueva García
(UPV/EHU)
Legislación telefónica en los
ferrocarriles españoles entre
1876 y 1947
El objetivo de la comunicación
que se presenta en conocer la
legislación telefónica que se
promulgó entre 1876 y 1947
relacionada con el ferrocarril.
El ferrocarril comenzó a
funcionar años antes que el
teléfono. La fecha oficial de
comienzo del teléfono es 1876,
momento en el cual un joven
Graham Bell por entonces
presentó su modelo de teléfono
en la exposición que se
celebraba. Así, se puede
considerar que 1876 o 1877
pudieron unir sus caminos el
teléfono y el ferrocarril e
iniciar su funcionamiento juntos
para no separarse nunca. Uno de
esos aspectos que les unió fue
la legislación, aspecto crucial
para conseguir el buen
funcionamiento de un medio como
el ferrocarril que desde el
comienzo comenzó el traslado de
gente de un lugar a otro.
Bien, de esta forma en la
posible comunicación se reparará
en dar a conocer la legislación
entre el citado 1876 y 1947, año
en el que la Compañía Telefónica
Nacional de España firmó su
segundo contrato con el Estado
ya sin la presencia de la ITT.
Fue, un momento importante en la
historia de España ese año por
varias razones. El régimen del
General Franco deba sus primeros
pasos en el país, este vivía el
comienzo de una dura posguerra
tras la guerra civil.
De esta forma, aspectos como
estos serán objeto de atención y
análisis: legislación
relacionada con los
ferrocarriles, las estaciones,
los viajeros…y algunos más que
en el momento se añadirán.
En resumen, creemos que puede
resultar un trabajo de interés
por la importancia que la
legislación tiene en cualquier
aspecto de la vida, más en un
período como el indicado que
cubre aspectos tan importantes
como una guerra civil, el
comienzo de una larga y dura
dictadura, una república o un
largo período de Restauración
Teresa Mateo López-Mora
(Universidad Complutense de
Madrid), Jorge Hernández
(Universidad Complutense de
Madrid), Águeda Gil (Universidad
Complutense de Madrid), Elena
San Román (Universidad
Complutense de Madrid)
Redes y longevidad en una
empresa ferroviaria familiar: el
caso Talgo
La compañía Talgo comenzó su
andadura en el año 1942,
coincidiendo con la difícil
coyuntura de la posguerra civil
española. A lo largo de sus más
de 75 años de historia, su
principal cliente en España, la
empresa Red Nacional de los
Ferrocarriles Españoles (RENFE),
actuó como un factor externo de
longevidad porque fue
determinante para la
supervivencia, desarrollo y
crecimiento de Talgo.
A partir de fuentes primarias y
secundarias esta ponencia
explora las relaciones entre
RENFE y Talgo, prestando
especial atención a la crisis de
los años 1970s, una de las
etapas más complejas de la
historia de Talgo. El objetivo
último es expandir nuestro
conocimiento sobre los
determinantes de la longevidad
de las empresas familiares,
según lo propuesto por Tàpies
(2009), explorando la
importancia que juegan las redes
y los factores externos como
causa de supervivencia.
Taís Schiavon (CIDEHUS,
Portugal)
Patrimônio Industrial como
disciplina para compreensão da
Paisagem: Estudo de Caso da
construção das Paisagens
Industriais da porção Oeste do
Estado de São Paulo como
chancela do Patrimônio da
Mobilidade no Brasil
A constante disseminação de
ideais técnicos e econômicos
correlacionados à conformação de
eixos ferroviários e rodoviários
compõem a narrativa dos efeitos
da modernidade espalhados por
diferentes contextos,
evidenciando tanto as históricas
estratégias de domínio de
mercados e territórios, quanto
as suas atuais articulações.
Os eixos de comunicação
evidenciam assim, as ambições
existentes em meio a sua
implantação e rearticulação,
reflexo da estruturação e das
rupturas econômicas enfrentadas
pela economia mundial e seus
impactos ao contexto urbano,
comparando estratégias em meio à
revitalização ou degradação de
territórios, revertidos em
símbolos do patrimônio cultural
historicamente consolidado em
meio a ambientes industriais
desenvolvidos e
subdesenvolvidos, vestígios
responsáveis pela narrativa do
Patrimônio da Mobilidade.
Ana Cardoso Matos
(CIDEHUS-UÉvora, Portugal),
Armando Quintas (CIDEHUS-UÉvora,
Portugal), Fernanda de Lima
Lourencetti (CIDEHUS-UÉvora,
Portugal)
A Museografia fora do museu.
As exposições da Linha do Vouga
(Portugal) como divulgação do
património ferroviário
A presente proposta tem como
objetivo ilustrar a importância
de iniciativas de divulgação e
difusão do património
ferroviário através do
planeamento e da instalação de
coleções em diferentes edifícios
públicos, no contexto da
história da Linha do Vouga que
percorreu os municípios de Santa
Maria no norte de Portugal em
2022.
Além de completar os 114 anos da
inauguração do primeiro troço
ferroviário, a Linha do Vouga
foi contemplada no plano
Nacional de Investimentos de
Portugal, para a reabilitação e
modernização de toda a sua
extensão entre as cidades de
Espinho e Aveiro. Nesse
contexto, a Associação de
Municípios de Terras de Santa
Maria, que envolve os municípios
de Arouca, Espinho, Oliveira de
Azeméis, Santa Maria da Feira,
Vale de Cambra e S. João da
Madeira, decidiu lançar o
projeto “À Volta do Vale das
Voltas – programa integrado
intermunicipal de dinamização
cultural”.
Assim, surgiu a oportunidade de
realizar um conjunto de
iniciativas culturais que
valorizaram a história e a
memória da linha ferroviária do
Vouga. Entre as atividades
planeadas, esteve a exposição
itinerante “O Vouguinha e a
Icónica Linha do Vale do Vouga”,
a qual apresentou em momentos
sequenciais no tempo a história
e a previsão do futuro da Linha
do Vouga. A estrutura
programática da exposição teve
como objetivo valorizar a
existência desta infraestrutura
ao longo dos anos e a sua
modernização.
Tendo como base material
iconográfico e objetos
selecionados no Museu Nacional
Ferroviário, foi necessário
construir uma narrativa e
adaptá-la a cada um dos espaços
públicos disponibilizados.
Portanto, a partir da
apresentação da aplicação de
aspetos técnicos e práticos da
Museografia, visa-se com esta
intervenção fomentar a
valorização histórica e dos
processos de modernização do
património ferroviário fora dos
museus.
Yuqing Zhu (PhD Student ENS,
Lyon)
Private companies carrying
out public service: the pricing
policies of French railroad
companies before 1860
From the beginning of the
railroad investment in France in
the middle of the 1820s to the
end of the 1850s, despite the
domination of private
concessions in French railroad
construction, the pricing
policies of railroad companies
were regularised to meet the
public interest and oriented
toward basic principles of
public service : regular,
transparent, and equal to all
shippers in the same condition.
Three phases can be identified
in this process. First, between
the mid-1820s and the mid-1830s,
the only limit to which the
railroad pricing policies were
submitted was the maximum price
imposed in concession contracts.
Second, from the mid-1830s to
the end of the 1840s, two tools
were introduced to regulate
railroad pricing policies : the
rights of the French State to
revise the rate and to
repurchase railroad concessions.
If the principal objective of
these regularisation during the
last two periods was to prevent
excessive rail fare which can
undermine the public interest,
from the 1850s, with the
confirmation of railroads’
superiority over other transport
means, the goal of the State’s
intervention became to protect
the competition between rails
and other transport means by
limiting the railroad companies’
discretionary power to adjust,
especially downward, the rates
of their fare. Two typical
pricing tactics enabled
companies to bypass published
fare in order to conquer their
competitors with lower rates :
“differential fare”, a rate
diminishing with the travel
distance, and “special fare”, an
advantageous rate fixed in
private by mutual agreement
between a company and a shipper
who committed to entrust the
company with the transportation
of a minimal quantity of goods.
These two tactics have however
been regulated differently. The
restriction of “differential
fare” from the 1850s and the
prohibition of “special fare” in
1857 and 1860 confirmed the
nature of public service of
railroad transportation.
Guillermo Bas Ordóñez (Junta
de Castilla y León)
MZA 168. Análisis de la
locomotora de vapor más antigua
preservada en España
La locomotora MZA 168,
construida en 1854 para el
ferrocarril de Barcelona a
Martorell y conservada
actualmente en el Museu del
Ferrocarril de Catalunya, es la
más antigua de su género
superviviente en España. A pesar
de que, en 2021, se aprobó la
incoación de su expediente BIC,
lo cierto es que es una pieza
mal documentada y poco conocida.
En este trabajo, partiendo de
fuentes y documentación
original, iremos repasando su
historia, características y
modificaciones sufridas a lo
largo de su vida útil hasta
llegar a su preservación, que
constituyó en sí misma un hito
puesto que fue el primer caso de
una locomotora de vapor
mantenida por su valor histórico
en nuestro país. La trayectoria
como objeto de museo, más larga
incluso que su vida útil, es
otro capítulo que culmina una
trayectoria de casi 170 años y
que nos permite acercarnos a
aspectos como los criterios en
la restauración del material
rodante o los altibajos que ha
sufrido el difícil camino de la
preservación ferroviaria
española.
El objetivo de esta
investigación es poner de
relieve la singularidad de esta
pieza, más allá de las sucintas
informaciones que se suelen
ofrecer sobre ella, para llegar
a un conocimiento científico de
la que, en realidad, es una
pieza sobresaliente de la
ingeniería decimonónica, cuyos
valores poseen relevancia
internacional.
Carlos Guasch (CEHFE)
La ‘1ª Española’: primer hito
en el desarrollo de nuestra
industria de construcción de
material ferroviario
Aunque al día de hoy pueda haber
quedado algo diluido en el largo
período temporal transcurrido
desde entonces, la construcción
de la locomotora de vapor
denominada “1ª Española”
constituyó un hito sin
precedentes para nuestra
industria.
El diseño de la que sería la
primera locomotora de vapor
construida en nuestro suelo, en
un contexto donde absolutamente
todo el material ferroviario
procedía del exterior, no sólo
sería un puntual alarde de
capacidad de la industria local
sino que inauguraría un proceso
de desarrollo industrial
autóctono, fruto del cual serían
construidas y transformadas
otras locomotoras.
Si bien, poco después, la
construcción en mayor escala de
material ferroviario se vería
frustrada y no sería retomada
hasta tres décadas más tarde, la
experiencia llevada a cabo en
los talleres de la Cía. del
ferrocarril de Mataró durante la
década de 1850 quedaría como
indeleble muestra de la
capacidad de la industria
catalana del momento, por más
que ésta tuviera que
desenvolverse en un marco
político y económico de lo más
adverso.
La experiencia, sin embargo, no
caería en saco roto, pues el
conjunto de pequeñas firmas
locales que rodearon e hicieron
posible en dicha década la
incipiente actividad industrial
iniciada en dichos talleres,
serían las que, en su evolución
posterior, acabarían confluyendo
y propiciando la constitución de
La Maquinista Terrestre y
Marítima. Firma que recogería el
testigo de la truncada
trayectoria iniciada en 1853 con
la brillante construcción en
Mataró de la “1ª Española”.
Federico Pablo-Martí
(Universidad de Alcalà), Eduard
Alvarez-Palau (Universitat
Oberta de Catalunya), Mateu
Morillas (Universitat de
Lleida), Jordi Martí-Henneberg
(Universitat de Lleida)
La consolidación de los
principales ejes de transporte
en España desde la fundación de
RENFE
El objetivo del presente trabajo
es realizar un estudio combinado
de los flujos transportados por
las infraestructuras terrestres
en España. El despliegue de la
red principal de carreteras y
autopistas inició un trasvase
modal del ferrocarril al coche y
al camión, alterando los
principales ejes de transporte.
Utilizando datos oficiales de
transporte de pasajeros y
mercancías, se propone elaborar
una nueva base de datos en
formato SIG que permita comparar
los ejes que se vieron
beneficiados y perjudicados a lo
largo del tiempo. Estos datos
van a permitir estudiar la
evolución de las localidades
conectadas, así como la relación
entre el diseño de la red y los
flujos de transporte. En
particular se analizará si los
corredores en dónde se promovió
la competencia entre ferrocarril
y carretera salieron reforzados
en comparación con aquellos que
únicamente tenían uno de los dos
medios de transporte. Es decir,
se quiere valorar hasta qué
punto las políticas económicas
en materia de transporte
tuvieron una repercusión
práctica.
Alfred Puig Rodó (Agrupament
Ferroviari de Barcelona)
Los coches del Ferrocarril de
Almansa a Valencia y Tarragona
EIntroducción
Desde los primeros estudios y
solicitudes de distintas
concesiones hasta la creación de
la Compañía del Ferrocarril de
Játiva al Grao de Valencia en
1851.
1.- Del Grao de Valencia a
Játiva
Dos documentos nos permiten
establecer la relación de 72
coches encargados en las casas
Wright & Sons y Brown & Marshall
de Inglaterra, y Deletrez Pèrre
de Bélgica.
Se describirán los distintos
coches con imágenes y esquemas.
2.- De Almansa a Játiva
De la prolongación del
ferrocarril de Madrid a Aranjuéz
hasta Almansa hasta el proyecto
de José Campó de enlazar Játiva
hasta Almansa.
Es esta etapa se incorporaron
326 coches la mayoría
construidos por Deletrez Pèrre
de Belgica.
Se describirán estos coches a
partir de fotografías de la
época.
3.- De Valencia a Tarragona
Desde la unificación de las
concesiones por José Campó,
hasta la incorporación del
trayecto hasta Tarragona.
Para el servicio de Valencia a
Tarragona se adquirieron 134
coches la mayoría de ellos a la
industria nacional.
Se describirán los coches a
partir de imágenes de fábrica
con ilustraciones y esquemas.
4.- Coda
Descripción de un coche de
tercera clase a partir de las
pinturas de J. Sorolla
Rafael Barquín (UNED)
La influencia del Ejército en
el diseño de la red ferroviaria
española
Uno de los tópicos de la
Historia contemporánea de España
es el de que los militares
desempeñaron un papel
determinante en el diseño de la
red ferroviaria. El contenido
real de este asunto recorre la
distancia que va desde la
leyenda urbana hasta una
realidad decepcionante, pero
realidad al fin. Esta
comunicación se centrará en los
cuatro principales temas que
abordan esa supuesta o real
influencia: el ancho de vía
ibérico, el diseño radial de la
red, los accesos a Francia y las
líneas de avituallamiento y
defensa ante una hipotética
invasión.
La comunicación tiene dos
propósitos. En primer lugar,
sacar a la luz lo que, en
realidad, sabemos desde hace
tiempo: que esa supuesta
influencia fue irrelevante (los
dos primeros casos) o poco
importante (los dos últimos).
Dentro de este punto
estudiaremos si los
requerimientos del estamento
militar, cuando existieron,
tenían sentido o no desde un
punto de vista estratégico. Dado
que desde 1823 España no sufrió
ninguna invasión ni estuvo cerca
de sufrirla, puede afirmarse con
seguridad que nunca hubo motivos
reales para atender los
requerimientos castrenses. Pero
por remota que fuera esa
posibilidad siempre podría
plantearse y, además, a mediados
del siglo XX, esa posibilidad se
hizo algo más cercana. Por otro
lado, puesto que ciertos
requerimientos y proyectos bien
visto por el estamento militar
acabaron fraguando, debe
contemplarse cuáles fueron las
consecuencias económicas que se
derivaron de ellos. Al menos en
un caso, el
Santander-Mediterráneo, parecen
poco afortunadas.
En segundo lugar, la
comunicación intenta reconstruir
los orígenes del mito de la
“gran” influencia militar en el
diseño de la red. Por supuesto,
los militares, como otros grupos
políticos y socio-profesionales,
expresaron su opinión sobre el
ferrocarril y desempeñaron
cierto papel en su gestación y
desarrollo. Pero dado que lo
significativo no fue su
influencia, sino su falta de
influencia, la pregunta obligada
es ¿cómo hemos llegado a pensar
algo tan distinto de la
realidad?.
Víctor Sanchís Maldonado
(Universidad Rey Juan Carlos I)
Todos los caminos llevan a
Madrid. Un análisis de la
radialidad de la red española en
el siglo XIX
El esquema radial de la red de
caminos de hierro españoles
constituye uno de los “grandes
debates” presentes en buena
parte de los trabajos sobre
historia ferroviaria de nuestro
país. La conveniencia social y
económica de construir unas
líneas radiales y arborescentes
con centro en la capital del
reino, Madrid, ha sido
ampliamente discutida en
innumerables ensayos desde los
años setenta del siglo pasado.
En primer lugar, recapitularemos
brevemente sobre los postulados
historiográficos tradicionales
acerca de la radialidad.
Enfrentaremos, por una parte, a
los estudios que sostienen que
la estructura radial de la red
fue errónea o irracional (o
incluso ambas), a los que
insisten en la inevitabilidad de
tal diseño. A continuación,
estudiaremos algunos casos de
radialidad significativos y
susceptibles de comparación con
el modelo español por su
proximidad geográfica o por su
similitud económica.
Repasaremos, por tanto, los
diseños ferroviarios de los
principales países europeos, el
estadounidense y el argentino
buscando posibles semejanzas y
diferencias con el español.
Nos detendremos, por último, en
la radialidad “efectiva” en la
construcción. Arrojaremos luz
sobre el proceso de
materialización (o no) de las
recomendaciones que las
diferentes comisiones de
expertos formadas a raíz de la
toma de conciencia de la
necesidad de establecer un
diseño de red que rigiera la
construcción de las líneas
principales. Para ello
repasaremos brevemente el
protagónico papel del Estado,
así como el de las compañías,
que no gozaron de la plena
iniciativa que los principios
liberales postulaban.
Intentaremos, asimismo, evaluar
cuán radial es la red española y
estudiaremos el impacto de tal
diseño en el sector terciario.
La comunicación recapitulará
sobre los diferentes fundamentos
que guiaron el diseño de la red
analizando las pautas que
rigieron su construcción, las
características geográficas y
orográficas del país, así como
las circunstancias que explican
las condiciones de explotación
de muchas de sus líneas.
Repasaremos aquí la razón
fundamental que determinó la
construcción de un diseño
radial, a saber: la minimización
de los costes de establecimiento
en perjuicio de los de
explotación que hizo, además,
las líneas más sinuosas de lo
social y económicamente deseable.